Tão logo as primeiras escolas anunciaram a “utilização” de lousas digitais e tablets como recursos em seus processos de ensino-aprendizagem, foram muitos os que previram uma verdadeira revolução na forma de transmitir conhecimentos e lidar com as novas tecnologias embarcando novos conteúdos que pareciam saltar da tela de um filme de ficção científica.
Não mais que metas peças de marketing, alguns colégios divulgaram em suas campanhas publicitárias, fotos de alunos com óculos 3D em uma sala de aula futurística onde objetos flutuavam ao seu redor. Hoje sabemos que a forma da tradicional (e ultrapassada) aula mudou nada.
Os colégios continuam presos à armadilha de um sistema avaliativo que é direcionado para os resultados do ENEM e a prática da “decoreba” ainda é a regra mais que valiosa para atingir tais resultados. Estamos ainda a esperar uma verdadeira guinada que permita ao aluno explorar novas fronteiras de alcance do conhecimento. Talvez o modelo vigente não suporte tal mudança.
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