Monóstico Não: Não Monóstica Arte

KETELY TEMPER ALMELA
Publicado em: seg, 25/11/2019 - 17:30

A arte pode se sentir um neutrino, não ter uma carga elétrica? O seu oxigênio pode tornar subatômico, minúsculo se não a respirarmos por inteireza? O que é a oxigenação culta? O pensamento é o embrião do homem criador. A arte não se sentirá um neutrino sem carga elétrica, pois nos transmite certa “eletricidade”, com as suas ideias e resultados.

Ela é uma cultura sem limite de conhecimento e aprendizagem; é robusta e intensiva quanto aos batimentos de um coração. Entre páginas de rabiscos e rasuras, eu faço rascunhos dos meus fins e inícios, transportando-me para o topônimo das letras, palavras e significados; no univ. da literatura, este que conduz o leit., escritor em uma nav. espacial do mundo imaginário e criativo, o fazendo encontrar uma porção de fatos. Alguns mais amáveis e fantásticos; outros mais amargos e menos adoráveis.
Toda obra literária, criada tem algo a nos ensinar e passar de aprendizado, lição ou reflexão. Muitas vezes que levamos até para os nossos últimos dias de vida, pois sempre existirá algo relacionado ao universo humano e é por esta razão que o universo não apenas da literatura, nos faz repensar sobre nós mesmos, diante das circunstâncias em que deparamos na nossa caminhada; em nossa estrada marcada pelos nossos passos com ou sem sabedoria.

O que é escrever se não juntar letras com palavras, se não transformar as nossas emoções em figuristas que se destacam quando entram em cena como protagonistas em nossas histórias; se não transformar os nossos escritos, produções em cenários ficcionais ou realistas?! A criação de qualquer ênfase artística (literatura, teatral, musical, escultural e outras existenciais) é uma enciclopédia de experiências e inexperiências, um dicionário de reações e ações; um alfabeto com ou sem significado.
Naturalmente: uma costura sem tecido de uma agulha à procura de uma linha atípica para desvencilhar um futuro nó; um algodão sem doce, mas com sabor apetitoso; uma refeição apetecível ao paladar da espécie que cria ou aprecia. Um barbante indescortinável numa bexiga estourada por um pavio perfunctório. A arte é um duelo de ideias, ecos do ontem, hoje e amanhã. Um tabuleiro de peças com destinos dessemelhantes, criado pelo inventor.

O que é arte se não um esgoelar de verdades, de luta e liberdade; camada de ar, oxigênio ao homem artista: ser hábil na sua “atmosfera da arte”; talvez um momento sibilino, abstruso para alguns seres humanos. Pedacinhos de "nós", "nossos eus" manifestados, espalhados por aí; em algum ar como pequeninos diamantes fora do baco; espaço, lugar, cantinho do planeta que estamos embarcando como viajantes do nosso tempo, da nossa estação; uma escuna que conheceremos o fluxo do rio.

 

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