Barbosa e Atala participam de festa dos 100 mais influentes do mundo

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e o chef de cozinha Alex Atala, os dois brasileiros eleitos pela revista norte-americana “Time” como uma das cem pessoas mais influentes do mundo, participaram de festa de gala da publicação na noite desta terça-feira (23) em Nova York.

A festa ocorreu no Lincoln Center, uma das principais casas de espetáculos e eventos de Nova York.
Segundo a revista, os brasileiros se orgulham de Barbosa por ele ser o primeiro presidente negro do STF e por simbolizar "a promessa de um novo Brasil comprometido com o multiculturalismo e a igualdade”.  A "Time" diz ainda que ele foi nomeado como o "menino pobre que mudou o Brasil".

A revista dividiu as cem pessoas em cinco grupos e Barbosa figura na lista dos "pioneiros". Ainda há os "líderes", "artistas", "ícones" e "titãs". O músico norte-americano Jay Z e Kate Middleton, mulher do príncipe britânico William, também figuram na lista dos 100 mais influentes.

“A máscara de Carnaval mais vendida no Brasil neste ano não foi a de um jogador de futebol ou de um pop star, mas sim de Joaquim Barbosa, jurista que no ano passado presidiu o julgamento do maior caso de corrupção do país e se tornou o primeiro presidente negro do Supremo Tribunal Federal”, diz o início do texto do perfil de Barbosa em tradução livre.

A "Time " lembra o passado pobre de Barbosa e diz que foi por meio da educação que ele conseguiu mudar suas condições de vida.

"Um dos oito filhos de um pedreiro, Barbosa viu a educação como seu bilhete para sair da pobreza. Ele trabalhou como faxineiro e tipógrafo no Senado para se sustentar durante a faculdade de Direito. Barbosa obteve doutorado na Sorbonne (universidade em Paris), aprendeu quatro línguas estrangeiras e estudou na Universidade de Columbia, em Nova York", diz o texto.

Para a publicação, Barbosa não se esquiva de controvérsias e é "campeão" em ações afirmativas e na defesa do aborto.
A revista lembra que Barbosa foi nomeado ministro do STF pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, mas "ferozmente independente" condenou, durante o processo do mensalão, muitos colaboradores próximos de Lula.

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