Brasil cai para 8º em marcas de bancos mais valiosas

O Brasil voltou a cair posições no ranking The Banker/Brand Finance Banking 500, sobre as 500 marcas globais mais valiosas no setor bancário, conforme relatório divulgado na terça-feira, 4.

Pressionado pela desvalorização cambial e pela política de baixos juros dos bancos públicos, o País, com nove instituições na disputa, recuou da sexta para a oitava colocação na última edição da pesquisa.

Em valor de marca, o Brasil somou US$ 33,483 bilhões, perdendo para países como Espanha, Canadá e França. Os Estados Unidos permaneceram no topo do ranking, com 56 bancos e um total de US$ 193,633 bilhões em valor de marca.

A queda do Brasil, porém, poderia ter sido maior, não fosse o esforço dos bancos brasileiros em selecionar melhor seus riscos, atuando principalmente em segmentos com garantias como imobiliário e consignado (com desconto em folha), e ainda o trabalho de recuperação de créditos em atraso e consequente melhora na qualidade dos ativos, segundo Gilson Nunes, CEO da Brand Finance para a América Latina. “

Esperávamos que tanto a posição do País como dos bancos de maneira individual fosse cair mais no ranking de 2014.”

Ainda assim, dois bancos brasileiros figuraram entre os 25 maiores do mundo. No ano passado, eram três. O Bradesco ficou na 20ª colocação ante a 16ª em 2013, com US$ 10,600 bilhões e líder na América Latina pelo sexto ano seguido.

Atrás veio o Itaú Unibanco no 23º lugar contra o 18º na edição do estudo de 2013, com US$ 9,904 bilhões. Já o Banco do Brasil ficou na 35ª posição, com US$ 6,972 bilhões.

Apesar de os bancos brasileiros terem acompanhado o País e recuado posições, a maior queda em valor de marca foi o Banco do Brasil, que passou do 22º para o 35º lugar.

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