Brasil não pega "pneumonia" com "espirro" da crise externa, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (4), durante evento de entrega de moradias populares do programa Minha Casa Minha Vida em João Pessoa, que o Brasil "está mudando" e que o país não "pega pneumonia" quando há um "espirro" da crise econômica mundial.

"O Brasil vem mudando. Nós aumentamos a oportunidade de trabalho, reduzimos o desemprego, demos uma correção para o salário mínimo. Quando dá crise lá fora, um espirro, o Brasil não pega pneumonia, temos R$ 378 bilhões de reserva", afirmou a presidente.

Dilma disse também, a exemplo do que já fez em outros discursos recentes, que prentede que o Brasíl se torne um "país de classe média". "Nós queremos um país de classe média, de renda média, um país em que as pessoas sejam consumidoras, tenham seus direitos de consumidores respeitados, a sua casa de qualidade, acesso a saúde e a educação", afirmou.

No evento, o governo federal entregou também retroescavadeiras para 22 municípios daParaíba. Além dos prefeitos das cidades beneficiadas, estava na cerimônia o governador do estado, Ricardo Coutinho, que discursou  pouco antes de Dilma.
Coutinho é do PSB, partido aliado do governo federal, mas que pode ser adversário do PT nas eleições de 2014, já que se cogita no meio político a candidatura do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para concorrer com Dilma.

Sem citar o PSB e uma eventual candidatura de Campos, a presidente, durante o discurso, disse também que disputas no período da eleição não podem interferir na relação entre os políticos no exercício do mandato. "Nós podemos disputar eleição, brigar na eleição, fazer o diabo na hora da eleição. Agora, quando a gente está no exercício do mandato, temos de nos respeitar, porque fomos eleitos pelo voto direto do povo brasileiro", afirmou a presidente.

Dilma afirmou ainda que "não tem justificativa para nenhum governo perserguir quem não é do mesmo partido dele". "Desde o início do governo Lula, nós mudamos a forma de relacionar. Os recursos são dados porque as pessoas precisam, os municípios, quem quer que seja. Nós não olhamos se o prefeito é de que partido, de que credo religioso, de que time de futebol", concluiu a presidente.

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