Dolce e Gabbana, acusados de sonegar impostos

Enquanto Domenico Dolce e Stefano Gabbana acabam suas coleções de primavera que devem desfilar nas passarelas do mundo todo, seus advogados trabalham nos bastidores para evitar que passem as próximas semanas de moda atrás das grades.

Em dezembro, a dupla de estilistas foi ao tribunal por sonegação de impostos depois de quatro anos de investigações, audiências e a absolvição, revogada pela Suprema Corte da Itália.

Em três dias separados deste mês e fevereiro, um juiz de Milão ouvirá de auditores fiscais italianos e outras testemunhas sobre as acusações de sonegação de mais de US$ 500 milhões em impostos e mais de US$ 1 bilhão em direitos autorais, quando eles venderam a Dolce & Gabbana e suas marcas para uma corporação própria em Luxemburgo, em 2004. Se condenados, podem passar até cinco anos na cadeia.

Em 2011, a empresa apresentou uma renda de um pouco mais de US$ 1,5 bilhão. Com cálculos próprios, a FORBES estima que o ex-casal, que divide a propriedade da empresa em 50% e 50%, atingiu US$ 1 bilhão cada um.

Dolce, 54 anos, e Gabbana, 50 anos, negam as acusações. “Temos a consciência limpa”, afirma o mais novo. “A decisão está nas mãos de Deus. Nós fingimos que isso não existe, não está entre os nossos pensamentos diários.”

“Nós nunca fizemos isso por dinheiro”, acrescenta Dolce. Isso pode ser uma verdade quando entraram no negócio, há 28 anos. Em 2011, eles decidiram fechar a linha de roupas mais baratas da D&B (com camisetas a US$ 80), o que permitiu que fizessem uma coleção de alta costura em setembro de 2012, aclamada pela imprensa.

Eles afirmam não ter interesse nenhum em abrir o capital da empresa, mas é provável que já entrem para a lista de bilionários da FORBES em março.

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