Educação a distância - EAD é uma das áreas que mais cresce

O ano de 2013 foi muito bom para o mercado educacional brasileiro. Enquanto o principal índice do mercado de ações no país, o Ibovespa, caiu 15,5% (devido a questões como a derrocada da petroleira OGX e a retração do mercado chinês), as ações de empresas na área educacional foram no sentido oposto. A ponto de o próprio Ibovespa admitir nos últimos dois anos empresas da área educacional, categoria que não aceitava antes. Também foras as empresas educacionais que ajudaram a equilibrar o saldo de instituições na bolsa que fecharam capital (oito) contra as que abriram (sete, sendo duas delas educacionais, a Ser e a Anima).

Os resultados obtidos na área educacional são quase unânimes em termos de crescimento do valor das ações. Anhanguera (cresceu 29% no ano), Kroton (+ 73%) e Estácio (+ 47%), os maiores players desse mercado, estão satisfeitos, sendo a Abril Educação, de todas a que tem menores investimentos em educação a distância e mais focada em ensino médio, a única exceção de queda (- 15%).

Embora tenham entrado no mercado de ações já quase no final do segundo semestre do ano, até as novatas Ser Educacional e Anima apresentaram aumentos, de 34% e 8,7%, respectivamente, e a tendência é crescer ainda mais. Juntas, as duas arrecadaram cerca de R$ 1,01 bilhão (US$ 430 milhões), e já anunciaram que vão às compras para adquirir novas instituições de ensino, prometendo agitar novamente o mercado neste ano. Alguns analistas de mercado, como os do HSBC, já consideram a Anima, por exemplo, a favorita no setor educacional.

O mercado acredita que três fatores contribuem decisivamente para o crescimento das empresas do setor educacional: as boas alternativas de financiamento proporcionadas pelas políticas públicas do governo federal (principalmente com o Fies e o Prouni, com condições de juros tentadoras); o próprio crescimento da renda da população disposta a investir em educação; e o crescimento das alternativas de educação a distância, área prioritária e de grande interesse de praticamente todas as empresas educacionais que lançaram suas ações na bolsa de valores.

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