Erros mais comuns nas provas de língua portuguesa em concursos públicos

As provas de língua portuguesa podem ser traiçoeiras para os concurseiros. Isso porque muitos acreditam que já dominam o idioma — o que nem sempre é verdade. "O candidato não deve responder as questões da disciplina com base no instinto.

É preciso conhecimento teórico da matéria", diz o professor Pablo Jamilk, do Curso AlfaCon, empresa da Abril Educação especializada em concursos públicos.

Jamilk elenca três erros frequentes cometidos pelos concurseiros nas provas. Confira a relação na lista a seguir:

Confundir língua escrita e falada
O principal erro dos alunos é alarmante: não estudar língua portuguesa para o concurso. “Alguns candidatos vão para a prova acreditando que dominam o idioma pelo simples fato de serem brasileiros e, por isso, falarem a língua. Nem sempre dá certo, já que a língua falada e a escrita não são idênticas”, diz Pablo Jamilk.
É fundamental, portanto, debruçar-se sobre o estudo da língua, em áreas como gramática, sintaxe e semântica. "Os erros gramaticais mais comuns, como uso da crase, concordância e pontuação, ocorrem porque o concurseiro não conhece a teoria e se deixa levar pela intuição", diz Jamilk.

Desprezar a boa e velha gramática
Outro pensamento que trai os concurseiros é a certeza — errada, diga-se — de que as provas de seleção de servidores apresenta exclusivamente questões de interpretação de textos, deixando de fora desafios de gramática, por exemplo. Nada mais errado.
"É necessário, sim, estudar gramática, além de sintaxe. Em uma prova de 25 questões de português, por exemplo, apenas seis, em média, tratam propriamente de interpretação de textos.”

Ignorar a bibliografia indicada
Cada concurso público tem suas próprias regras, estabelecidas pela banca examinadora. Isso faz com que as provas atribuam maior ou menor importância a determinados aspectos das disciplinas cobradas. Por isso, é fundamental que o candidato leia o edital do concurso de seu interesse para compreender qual o perfil do exame. Estudar especificamente o que pede o edital e treinar com exercícios de provas anteriores são estratégias para ganhar tempo e familiaridade com os requerimentos da banca.
Há, contudo, exceções, conteúdos úteis a todas as provas. É o caso de "Correspondência oficial", um protocolo que deve ser seguido por todos os funcionários públicos em suas comunicações. "Esta é, ao lado de redação, a matéria que mais reprova candidatos. Para não errar, é fundamental conhecer o Manual de Redação da Presidência da República, com todas as orientações sobre o tema”, diz Pablo Jamilk.

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