Estudo mostra o crescente número de jovens que usam o smartphone até dormindo

Nos últimos anos osmartphone se tornou um amigode todas as horas para seus usuários. Em tempos de redes sociais, onde a onda é estar plugado 24h, se torna cada vez mais comum o hábito de não desgrudar no aparelho, nem mesmo na hora de dormir.

Os smartphones à prova d’água possibilitam o acesso até embaixo do chuveiro. Pode parecer exagero, mas é um retrato da realidade desta geração tecnológica.

Este novo comportamento acabou por desenvolver até uma nova síndrome  conhecida como "Sleep Texting". De acordo com uma pesquisa da Villanova University, nos Estados Unidos.

O estudo revela que é cada vez mais comum jovem responderem mensagens enquanto dormem.

Nestes casos o texto pode nem fazer sentido, e na maioria das vezes o remetente sequer lembra-se de tê-lo enviado.
O site Techtudo dá mais informações sobre a pesquisa, e detalha que a professora selecionou 300 estudantes e os entrevistou para ver se esse comportamento era um padrão.

Os resultados foram surpreendentes,  35% já mandaram mensagens dormindo e 50% afirmaram que já tiveram o sono prejudicado pelo smartphone.

Alerta dos especialistas
Para especialistas o mais preocupante é o fato de os jovens “não seentregarem definitivamente ao sono” isto, segundo eles pode afetar diretamente as atividades cognitivas.

A recomendação é que ao deitar o smartphone deve ser deixado bem longe da cama, ser colocado no silencioso, ou mesmo deve ser desligado.

Enxurrada de mensagens
E falando em viver plugado, outra pesquisa do Pew Internet & American Life Project, indica que os adolescentes nos Estados Unidos passam cerca de uma hora e meia por dia trocando mensagens pelo celular. Um em cada três jovens manda mais de 100 mensagens diárias. Pelo menos 4 em cada 5 estudantes dormem com o celular ao lado da cama.

A realidade é bem mais preocupante do que parece, fica então a dica da especialista “Pelo menos no fim do dia, você deve se permitir ter uma boa noite de sono. As mensagens não precisam ser respondidas imediatamente. Não precisamos ficar conectados 24 horas por dia”, alerta a pesquisadora.

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