Atividades como botar o papo em dia com os colegas e checar as redes sociais podem não estar na descrição de trabalho da maioria das pessoas, mas elas ocupam parte do expediente de muitos profissionais – no geral, sem a aprovação do chefe. Segundo um levantamento da consultoria Robert Half, no entanto, não adianta fechar o Facebook na hora que o superior passar perto do seu computador, pois ele provavelmente tem conhecimento de como você gasta seu tempo.
A consultoria perguntou a mais de dois mil diretores financeiros americanos qual o principal "ladrão de tempo" dos seus funcionários no escritório. Para 32%, o grande motivo de perda de tempo é a navegação na internet para motivos pessoais, enquanto 27% culpam as conversas nos corredores. Já 20% escolheram a troca de e-mails e os telefonemas pessoais.
Além disso, atividades que fazem parte do próprio trabalho também foram consideradas vilãs por alguns diretores: 11% acham que as reuniões são a principal forma de perder tempo no expediente, enquanto 7% acham o mesmo de e-mails profissionais.
Para a gerente da divisão de Finanças e Contabilidade da Robert Half no Brasil, Marcela Esteves, é essencial que funcionários saibam equilibrar as obrigações profissionais e atividades pessoais na hora de organizar o tempo disponível durante o expediente. Quando isso não acontece, é importante que os superiores também prestem atenção aos motivos de distrações serem tão procuradas. “Muitas vezes o profissional está desmotivado e precisa de projetos novos e mais desafiadores”, diz.
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