Magazine Luiza tem prejuízo de R$ 6,7 milhões em 2012

A Magazine Luiza fechou o quarto trimestre com lucro líquido de 9,7 milhões de reais, revertendo prejuízo de 16,9 milhões obtido no mesmo período do ano anterior, favorecida pelo crescimento de vendas, racionalização de despesas e melhor desempenho dos serviços financeiros (Luizacred).

Contudo, isso não foi suficiente para a empresa lucrar em 2012. No ano cheio, o grupo comandado por Luiza Trajano teve um prejuízo de 6,7 milhões de reais, impactado principalmente pelas despesas decorrentes do processo de integração das lojas Maia e do Baú, iniciada em 2011, além de provisões para perdas com crédito e pelo processo de maturação de lojas novas.

Já a receita líquida somou 2,2 bilhões de reais entre outubro e dezembro, 14,4% maior do que o mesmo período de 2011, e avançou 19,4% em todo o ano de 2012, a 7,7 bilhões de reais. Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês) somou 83,6 milhões de reais no quarto trimestre, alta anual de 59,3% e, no ano, caiu 19,6% para 241,8 milhões de reais.

A Magazine Luiza registrou crescimento de vendas no conceito mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) de 11,9% no quarto trimestre, superando igual período do ano passado quando houve expansão de 10,1%. No terceiro trimestre as vendas mesmas lojas avançaram 9,6%.

Contudo, em 2012, as vendas no critério mesmas lojas aumentaram 12,5% sobre o ano anterior, abaixo da expansão de 16,5% na passagem de 2010 para 2011. De acordo com a companhia, o crescimento das vendas nesse critério foi impulsionado pelo processo de maturação das novas unidades, notadamente no Nordeste, e acelerado crescimento do e-commerce.

Internet - O destaque do ano ficou por conta do comércio eletrônico que, segundo a empresa, superou 1 bilhão de reais em vendas pela primeira vez no histórico da companhia, encerrando 2012 em 1,1 bilhão de reais, salto de 33,3% em relação a 2011. No quarto trimestre, as vendas do e-commerce representaram 313,7 milhões de reais, 25% superior a igual intervalo do exercício anterior. O ambiente econômico e a competição acirrada no quarto trimestre, no entanto, impactaram a margem bruta consolidada em 2,3 pontos porcentuais.

Para este ano, a varejista afirmou esperar "crescimento de vendas conservador, com o objetivo de preservar margens em um ambiente mais competitivo". A empresa planeja abrir entre 20 e 25 novas lojas neste ano, após fechar 14 unidades em janeiro de 2013. Em bases mesmas lojas, o crescimento deve ser de um dígito alto para as lojas físicas e de entre 20% e 30% no comércio eletrônico.

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