Que o grande motriz da economia brasileira na atualidade está na chamada “nova classe média” é fato mais que conhecido. Somente em 2011, recém-admitidos na Classe C foram responsáveis pela movimentação de R$ 1,03 trilhão em gastos com produtos e serviços, o que equivale a 44,3% do total no País - o maior pedaço do bolo, ressalte-se. Não à toa, conquistar essa expressiva fatia de mercado tornou-se objeto de desejo de um sem número de marcas e empresas.
Apontar quais delas foram bem-sucedidas nesta missão é a tarefa do mais recente estudo do instituto Data Popular, apresentado ontem, em São Paulo.
Intitulado Marcas do Coração da Nova Classe Média Brasileira, o levantamento revelou, surpreendentemente, que ainda sobra muito espaço a ser preenchido.
Quase metade dos consumidores ouvidos afirmou que nenhuma marca havia conquistado seu coração.
“Nossa pesquisa mostra claramente um abismo que ainda existe na comunicação das marcas com este público”. analisa Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular. “São 46% de consumidores sem uma marca preferida, ou seja, este consumidor ainda não conseguiu se identificar com a mensagem que vem enraizada com estes produtos. Ele não se reconhece ali”.
