Desde 1º de janeiro o Vaticano suspendeu todos os pagamentos com cartão de crédito, porque a cidade-Estado não respeita as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro, informou nesta quinta-feira a imprensa italiana.
Consequentemente, os famosos museus do Vaticano, que em 2011 receberam cinco milhões de visitas nas quais foram gastos 91 milhões de euros, pedem agora o pagamento em dinheiro, explicou o jornal La Repubblica.
O Banco Central italiano ordenou ao Deutsche Bank Italia, a entidade que administra o pagamento com cartões de crédito no território, que desative todos os terminais.
Segundo fontes do Banco da Itália citadas pela imprensa, o Vaticano ainda não aplica as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro, razão pela qual o Deutsche Bank Italia, um banco regido pelo direito italiano, não pode operar em seu território.
A medida afeta não apenas os museus, incluindo a Capela Sistina, mas também a farmácia do Vaticano, o Escritório Filatélico e Numismático e algumas outras lojas que agora só aceitam dinheiro, cheques e o cartão de crédito do banco do Vaticano.
Sob o pontificado de Bento XVI, o Vaticano se comprometeu a tornar suas finanças mais transparentes, sobretudo as de seu banco, o Instituto para as Obras de Religião (IOR), por onde teria transitado dinheiro de atividades criminosas.
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