Não economize na faxina. Isso sai muito caro...

Juracy Braga Soares Junior
Publicado em: ter, 19/01/2021 - 11:00

Ao ouvir um grupo de pessoas travando um verdadeiro “debate” sobre a necessidade de se contratar uma faxina domiciliar, eu me dei conta de que muitos profissionais não têm noção do quão valioso é o seu tempo e de como é importante direcionar a aplicação de sua energia a projetos profissionais e pessoais que são muito, mas muito mais importantes.

Ao que parece, a discussão começou quando uma das pessoas presentes na roda de amigos falou que pagava semanalmente uma faxina em sua casa. Ao dizer o valor que pagara por cada uma das faxinas, pareceu que um tsunami de expressões de espanto tomou conta daquela conversa no cafezinho. Uns diziam: “como você pode pagar isso por uma faxina?”; e outros completavam: “me pague a metade desse valor que eu mesmo farei a faxina em sua casa”; e por aí o debate se desenvolveu.

Direto ao ponto: Se você acha que “economiza dinheiro” deixando de pagar uma faxina e opta por fazer você mesmo(a), lamento informar que está – literalmente – jogando seu tempo na lata do lixo. Em vez de aplicar sua energia fazendo faxina, dedique-se ao seu desenvolvimento profissional e ao seu lazer. A dica é simples aqui: “jamais aplique seu tempo realizando uma tarefa que possa ser desenvolvida por alguém que tem uma hora/trabalhada mais barata que a sua”.

Atente para o fato de que, enquanto você passa o seu sábado, domingo ou feriado, ou ainda noites “curtindo uma de faxineiro(a)”, está relegando seu desenvolvimento profissional ou tempo para cuidar de si mesmo(a) ou para sua família.

O seu tempo é tão precioso que, depois que o vender ou aplicar, jamais poderá recuperar. Então aqui vão algumas dicas sobre como aproveitar o tempo que seria aplicado em faxinas:

Participe de cursos online, enriquecendo o seu currículo e potencializando sua empregabilidade;
Leia livros e artigos sobre sua área de atuação profissional;
Escreva artigos para blogs;
Desenvolva o seu próprio site profissional;
Pratique atividades físicas e prolongue sua sanidade física;
Passe mais tempo com seus familiares; ligue para seus filhos, pais e avós;

Percebeu o que as atividades que sugiro acima têm em comum? Essas são ações que somente você pode realizar. Ou seja, são indelegáveis. A faxina, assim como tantas outras atividades, você pode (deve) delegar, especialmente se puderem ser executadas por um profissional que tenha uma hora mais barata que a sua.

Aqui vale uma exceção para os que veem – na prática da faxina – um exercício de relaxamento e higiene mental.. Você pode até se “dar ao luxo” (risos....) de fazer uma faxinazinha, vez por outra, se isso funcionar para você como uma “sessão de relaxamento” rsrsrsr.... Mas não vá se viciar não, viu?

Aproveito a oportunidade para sugerir um curso online que pode lhe ajudar ainda mais com o ações e estratégias de Networking, Marketing e Diferenciação Pessoal.

Por fim, é importante dizer que não há – de forma alguma – qualquer tipo de menosprezo pela atividade profissional de faxineiro(a)s. Usei a atividade como exemplo do que serviria para qualquer outra atividade que – desenvolvida por especialistas – devem ser entregues a essas pessoas, e não serem objeto de execução por amadores (neste caso, nós mesmos). É a conhecida “economia que sai caro”.

Bom, por hoje é só! Gostou das dicas? Tem alguma dúvida ou precisa de ajuda com algo relacionado? Entre em contato comigo pelo meu e-mail e talvez eu possa lhe ajudar.

Prof. Juracy Soares - e-mail: juracy.soares@unieducar.org.br
Fundador da Unieducar Universidade Corporativa. Doutor em Direito; Mestre em Controladoria; Especialista em Auditoria; Graduado em Direito e Contábeis. Certificado em Docência do Ensino Superior; Pesquisador em e-Learning. Editor-Chefe da Revista Científica Semana Acadêmica. Professor universitário e palestrante internacional. Escritor, autor do livro Enriqueça Dormindo.

Nota do editor: os textos, fotos, vídeos, tabelas e outros materiais iconográficos publicados no espaço “opinião” não refletem necessariamente nosso pensamento, sendo de total responsabilidade do(s) autor(es) as informações, juízos de valor e conceitos divulgados.